sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Videos .
http://www.youtube.com/watch?v=NhYdCBp4w88
Video Nª 2 - Froteira agricola
http://www.youtube.com/watch?v=YPGiEYZWUyw
Video Nª 3 - Valor nutritivo das Frutas
http://www.youtube.com/watch?v=g5uM-bryo8c
Video Nª4 - Letras e ritimos do povo do cerrado
http://www.youtube.com/watch?v=ryJHrtqvA50
Video Nª 5 - O artesanato
http://www.youtube.com/watch?v=ei2vGcR-nyI
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Desmatamento
Cerrado Desmatado -
39,27% do Cerrado está desmatado
Goiás é o mais atingido pela degradação do bioma
Na tarde de ontem, véspera do Dia Nacional do Cerrado, o bioma apresentava um dado preocupante, que coloca em xeque as comemorações da data de hoje: 39,27% da área está desmatada. Destes, 68,11% pertencem a território goiano. A tendência é que os índices aumentem devido aos incentivos à plantação de culturas que fomentam a produção de biodiesel e álcool etanol.
O Cerrado está presente em 10 Estados e no Distrito Federal. Cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados foram convertidos em atividades agropecuárias.
Clima
O clima predominante no Domínio do Cerrado é o Tropical sazonal, de inverno seco. A temperatura média anual fica em torno de 22-23ºC, sendo que as médias mensais apresentam pequena estacionalidade. As máximas absolutas mensais não variam muito ao longo dos meses do ano, podendo chegar a mais de 40ºC. Já as mínimas absolutas mensais variam bastante, atingindo valores próximos ou até abaixo de zero, nos meses de maio, junho e julho. A ocorrência de geadas no Domínio do Cerrado não é fato incomum, ao menos em sua porção austral.
Em geral, a precipitação média anual fica entre 1200 e 1800 mm. Ao contrário da temperatura, a precipitação média mensal apresenta uma grande estacionalidade, concentrando-se nos meses de primavera e verão (outubro a março), que é a estação chuvosa. Curtos períodos de seca, chamados de veranicos, podem ocorrer em meio a esta estação, criando sérios problemas para a agricultura. No período de maio a setembro os índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante, podendo chegar a zero.
Disto resulta uma estação seca de 3 a 5 meses de duração. No início deste período a ocorrência de nevoeiros é comum nas primeiras horas das manhãs, formando-se grande quantidade de orvalho sobre as plantas e umidecendo o solo. Já no período da tarde os índices de umidade relativa do ar caem bastante, podendo baixar a valores próximos a 15%, principalmente nos meses de julho e agosto.
Água parece não ser um fator limitante para a vegetação do cerrado, particularmente para o seu estrato arbóreo-arbustivo. Como estas plantas possuem raízes pivotantes profundas, que chegam a 10, 15, 20 metros de profundidade, atingindo camadas de solo permanentemente úmidas, mesmo na sêca, elas dispõem sempre de algum abastecimento hídrico. No período de estiagem, o solo se desseca realmente, mas apenas em sua parte superficial ( 1,5 a 2 metros de profundidade). Consequência disto é a deficiência hídrica apresentada pelo estrato herbáceo-subarbustivo, cuja parte epigéia se desseca e morre, embora suas partes hipogéias se mantenham vivas, resistindo sob a terra às agruras da sêca. Vários experimentos já demonstraram que, mesmo durante a sêca, as folhas das árvores perdem razoáveis quantidades de água por transpiração, evidenciando sua disponibilidade nas camadas profundas do solo. Muitas espécies arbóreas de cerrado florescem em plena estação seca como o ipê-amarelo, demonstrando o mesmo fato. A maior evidência de que água não é o fator limitante do crescimento e produção do estrato arbóreo-arbustivo do cerrado é o fato de aí encontrarmos extensas plantações de Eucalyptus, crescendo e produzindo plenamente, sem necessidade de irrigação. Outras espécies cultivadas em cerrado, como mangueiras, abacateiros, cana-de-açúcar, laranjeiras etc, fazem o mesmo. A termoperiodicidade diária e estacional parece ser um fator de certa importância para a vegetação do cerrado, particularmente para o estrato herbáceo-subarbustivo. Geadas, todavia, prejudicam bastante as plantas matando suas folhas, que logo secam e caem, aumentando em muito a serapilheira e o risco de incêndios.
Ventos fortes e constantes não são uma característica geral do Domínio do Cerrado. Normalmente a atmosfera é calma e o ar fica muitas vezes quase parado. Em agosto costumam ocorrer algumas ventanias, levantando poeira e cinzas de queimadas a grandes alturas, através de redemoinhos que se podem ver de longe. Às vezes elas podem ser tão fortes que até mesmo grossos galhos são arrancados das árvores e atirados à distância.
A radiação solar no Domínio do Cerrado é geralmente bastante intensa, podendo reduzir-se devido à alta nebulosidade, nos meses excessivamente chuvosos do verão. Por esta possível razão, em certos anos, outubro costuma ser mais quente do que dezembro ou janeiro. Como o inverno é seco, quase sem nuvens, e as latitudes são relativamente pequenas, a radiação solar nesta época também é intensa, aquecendo bem as horas do meio do dia. Em agosto-setembro esta intensidade pode reduzir-se um pouco em virtude da abundância de névoa seca produzida pelos incêndios e queimadas da vegetação, tão freqüentes neste período do ano.
Edafologia
A disciplina de Edafologia estuda solos florestais, ou seja tipo de solo que foi desenvolvido e que ainda permanece sob vegetação florestal, bem como sustenta uma determinada vegetação florestal.
O manejo adequado dos solos florestais cultivados é de suma importância para manter ou alterar o mínimo possível as propriedades edáficas dos solos, mantendo-as adequadas ao bom desenvolvimento das culturas, principalmente aquelas que, modificadas, podem ocasionar problemas, tais como: compactação, redução na infiltração de água no solo, retenção de água, porosidade e agregação.
As principais ações para que as áreas degradadas possam voltar a ser produtivas consiste no desenvolvimento e estabelecimento de sistemas de manejo do solo seguido da re-vegetação do local de maneira inclusive, a propiciar o retorno da fauna, em especial polinizadores e dispersores. Alguns pesquisadores apontam os estudos sobre solos como ponto relevante para a regeneração dos ecossistemas tropicais e subtropicais, devendo ser considerados para o melhor entendimento e planejamento dos processos ecológicos.
Neste contexto,para uma eficiente recomposição da vegetação e desenvolvimento de novas tecnologias e formas de manejo para a recuperação de áreas degradadas, é necessária a intensificação de pesquisas que contemplem, entre outras linhas, a interação dos conhecimentos sobre as propriedades físicas e química e microbiologia do solo, a fenologia, a ciclagem de nutrientes e a auto-ecologia das espécies vegetais.
Plantas Medícinais
espinheira-santa -(Maytenus ilicifolia),é adotada no tratamento de úlceras, está entre as plantas medicinais brasileiras mais procuradas
Jatobá - Dizem que a folha do jatobá parece um par de pulmões, o que já indicaria suas propriedades medicinais no fortalecimento das vias respiratórias superiores e aparelho cardio-vascular. As folhas e ramos mais jovens possuem pilosidade.
Babosa- é usada há séculos devido às suas propriedades medicinais ligadas à beleza, saúde e cuidados da pele e cabelos.
Fauna e Flora
Buriti
Ipê- Amarelo
Se bem que ainda incompletamente conhecida, a flora do Cerrado é riquíssima.Tomando uma atitude conservadora, poderíamos estimar a flora do bioma do cerrado como sendo constituída por cerca de 3.000 espécies, sendo 1.000 delas do estrato arbóreo-arbustivo e 2.000 do herbáceo-subarbustivo. Como famílias de maior expressão destacamos as Leguminosas (Mimosaceae, Fabaceae e Caesalpiniaceae), entre as lenhosas, e as Gramíneas (Poaceae) e Compostas (Asteraceae), entre as herbáceas.Em termos de riqueza de espécies, esta flora deve ser superada apenas pelas florestas amazônicas e pelas florestas atlânticas. Outra característica sua é a heterogeneidade de sua distribuição, havendo espécies mais típicas dos Cerrados da região norte, outras da região centro-oeste, outras da região sudeste etc. Por esta razão, unidades de conservação, com áreas significativas, deveriam ser criadas e mantidas nas mais diversas regiões do Domínio do Cerrado, a fim de garantir a preservação do maior número de espécies da flora deste Bioma, bem como da fauna a ela associada.
Onça- Pintada
Anta
Veado Campeiro
Lobo -Guará
A fauna do Bioma do Cerrado é pouco conhecida, particularmente a dos Invertebrados. Seguramente ela é muito rica, destacando-se naturalmente o grupo dos Insetos. Quanto aos Vertebrados, o que se conhece são, em geral, listas das espécies mais freqüentemente encontradas em áreas de Cerrado, pouco se sabendo da História Natural desses animais, do tamanho de suas populações, de sua dinâmica etc. Só muito recentemente estão surgindo alguns trabalhos científicos, dissertações e teses sobre estes assuntos. Entre os Vertebrados de maior porte encontrados em áreas de Cerrado, citamos a jibóia, a cascavel, várias espécies de jararaca, o lagarto teiú, a ema, a seriema, a curicaca, o urubu comum, o urubu caçador, o urubu-rei, araras, tucanos, papagaios, gaviões, o tatu-peba, o tatu-galinha, o tatu-canastra, o tatu-de-rabo-mole, o tamanduá-bandeira e o tamanduá-mirim, o veado campeiro, o cateto, a anta, o cachorro-do-mato, o cachorro-vinagre, o lobo-guará, a jaritataca, o gato mourisco, e muito raramente a onça-parda e a onça-pintada.
Culinaria
Ingredientes da Galinhada com Pequi:
1 frango caipira inteiro (descartei os pés e a cabeça)
2 cenouras médias raladas cruas
um punhado de tomate cereja
2 xícaras de arroz parboilizado
açafrão pra temperar e colorir
pequi (eu coloquei uns 10)
cheiro verde e pimenta a gosto
tempeiro para o frango de sua preferência
Modo de fazer:
Retirei a pele do frango e temperei. Deixei mais ou menos umas 3 horas marinando. Depois refoguei o mesmo com um pouco de óleo quente, açafrão e cebola. Acrescentei os pequis, a cenoura ralada, os tomatinhos, o arroz e água. Deixei cozinhar até que o frango e o arroz estivessem cozidos e no ponto. Arrematei com cheiro verde e uma pimentinha picada
Cajú
Siriguelá
Macaúba